sexta-feira, 4 de março de 2011

Exôdo Interior

Sou um homem demente
Que ao deleite da vida se entregou
E ao ver as terras decadentes
Aos sonhos nunca mais voltou

Sou um homem sem alma
Que a grandeza da alma exaltou
E ao ver-se cabisbaixo displicente
A mente a sóbria libertou

Sou um homem mal
Que se recusou a guerra
E fez da paz sua aliada profeta
De seu coração casa e sentimentos harmonia

Sou um homem raro
Que entre muitos habitou
E se não por este sinal ralo
Que paradigma quebrou

Ainda seria o mesmo homem
Que lhe era com os muitos
Que perseguia como os muitos
Um sonho que nenhum alcançou

Se hoje me olham e criticam
Ou pensam e exitam
Não hei de preocupar
Pois o sol veio confortar

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