Vida, vento, relento
Sonho que esperou na vida
Vida que viveu num sonho
Vida que não se viveu
Ao vento suspiros
Ao relento murmúrios
À vida um amanhã
Se sonhar não custa
O compasso é frio
Dos dias, vil
O orvalho úmido
Como olhos fúteis
Esperança, mudança
Se lhe contam histórias
Futuro em glória
Passado em memória
Ao antes não retorna
Ao depois só se espera
Ao agora só se adia
Se lhe tarda os dias
Se o amanhã te anseia
Viver tua vida em sonhos
E nos sonhos esquecer-se da vida
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